Pramodita Sharma (professora de Family Business na Grossman School of Business e professora visitante no Kellogg School of Management's Center for Family Enterprises) propõe uma classificação das empresas familiares baseada no desempenho do capital emocional e financeiro.
Resumidamente, o capital emocional seria a harmonia familiar e qualidade das relações.
Enquanto que o bom desempenho dos negócios impacta o capital financeiro da famÃlia, o bom desempenho familiar se reflete em empresas com alto capital emocional.
É interessante analisar o balanço entre essas variáveis em sua famÃlia e em seus negócios.
PERGUNTE-SE
1. O quanto os membros da sua famÃlia estão mais dispostos a aceitar custos emocionais pessoais na expectativa que se traduzam em recompensas emocionais no negócio?
2. E em que medida o capital emocional está prejudicando ou potencializando o desempenho financeiro do seu negócio? Coloque na ponta do lápis e repense seu balanço patrimonial.
Ao contrário do que muitos pensam, os fatores externos como a concorrência, economia e globalização não são os motivos que mais prejudicam os negócios da famÃlia. São os fatores internos, inerentes ao relacionamento entre os familiares, os principais inibidores do crescimento e até causadores da venda ou descontinuidade de muitas empresas familiares.
Por isso costumamos frisar que as questões internas precisam ser tratadas. Os problemas da famÃlia precisam ser abordados e as respectivas soluções endereçadas em termos práticos.
Como resolver questões internas?
A famÃlia agradece e os negócios também.
Leia mais sobre os principais problemas que acometem as empresas familiares, levando muitas delas à falência.
(*) Pramodita Sharma é professora e titular da cátedra de Family Business na Grossman School of Business e professora visitante no Kellogg School of Management's Center for Family Enterprises. (link para seu perfil)